sexta-feira, 9 de julho de 2010

Peru pede que 'ilhados' denunciem funcionários que cobram por resgates


Comunicado condena ação de pessoas que se 'aproveitam da situação'.
Cerca de 2 mil turistas estão presos em Machu Picchu após fortes chuvas.
Um comunicado do ministério de Comércio Exterior e Turismo peruano pediu que a população da região de Machu Picchu, que está sendo retirada por helicópteros após ter ficado presa pelas fortes chuvas, repudie qualquer ato de funcionários que cobrem por resgates ou que se aproveitem da situação.
“Repudiamos a atitude de alguns maus funcionários que se aproveitam da situação para benefício próprio ou para pedir dinheiro e pedimos à população que denunciem essas pessoas", diz o texto creditado ao ministro Martín Pérez.
Pérez reiterou ainda que "não existe custo nem preferência no traslado de turistas de Machu Picchu. A retirada não leva em conta nacionalidade, mas sim o estado de saúde da pessoa e as prioridades que os direitos humanos estabelecem nos casos de desastre; já foram retiradas as crianças e os idosos."
A reportagem do G1 solicitou a lista de nacionalidades dos resgatados, mas o ministério afirmou que não há esse registro.
Cerca de 1,5 mil dos 2 mil turistas que ficaram isolados na cidade de Aguas Calientes desde o fim de semana continuam à espera de resgate. Até o final da tarde desta quarta-feira (27), 63 pessoas haviam sido resgatadas de helicóptero, número que se soma aos 475 retirados do local até agora, segundo o governo peruano. Desde total, pelos menos quatro brasileiros foram resgatados nesta quarta, segundo a embaixada do Brasil em Lima. Na terça, outros quatro turistas brasileiros já haviam sido resgatados.
O governo ainda mantém 11 das 13 províncias de Cusco em estado de emergência.
Cansados de esperar pelo resgate, muitos turistas resolveram deixar a pé Aguas Calientes em direção a cidades próximas. Outros tentam alugar helicópteros particulares para deixar o local.

Furacão Alex força saída de cerca de 18 mil pessoas de cidade mexicana


Cerca de 18 mil pessoas foram retiradas, esta terça-feira, de uma cidade no Nordeste do México, por as autoridades recearem que as águas de uma barragem transbordem devido ao furacão Alex.
As pessoas foram transportadas para abrigos em povoações e cidades nas redondezas, disse a presidente da Câmara de Anahuac, Santos Garza Garcia.
A barragem Venustiano Carranza, localizada a 70 quilómetros, atingiu a quota máxima, após dias de fortes chuvas. Garza disse que 12 comportas tinham sido abertas, mas que as autoridades foram incapazes de abrir outras 17, devido a falhas eléctricas.
O autarca acrescentou que a barragem está a libertar 600 metros cúbicos por segundo para o rio Salado, um afluente do rio Grande, e pode transbordar a todo o momento. «A situação é muito crítica», alertou Garza, em conferência de imprensa.
O furacão Alex já causou grandes inundações no Nordeste mexicano, engrossando vários rios que alimentam a barragem.

Cientistas dizem ter encontrado 'monstro do mar' em deserto no Peru

Batizada de Leviatã, baleia de 17 metros que viveu há 12 milhões de anos tinha dentes gigantes.
Pesquisadores descobriram o fóssil de uma baleia antiga com enormes e assustadores dentes.
Escrevendo na revista especializada Nature, os cientistas chamaram a criatura, que viveu há 12 milhões de anos, de "Leviatã".
Acredita-se que a baleia tinha mais de 17 metros de comprimento, e que pode ter travado intensas batalhas com outras criaturas gigantes que viviam no mar durante o período.
A Leviatã era bastante parecida com a baleia cachalote moderna em termos de tamanho e aparência.
Mas é aí que termina a semelhança. Enquanto a baleia cachalote é um animal relativamente passivo, que engole lulas do fundo do mar, a Leviatã era uma agressiva predadora.
'Monstro do mar'
De acordo com Christian de Muizon, diretor do Museu de História Natural de Paris, a Leviatã poderia ter caçado e comido grandes criaturas marinhas como golfinhos, focas e até mesmo outras baleias.
"Era um tipo de monstro do mar", disse.
"E é interessante notar que ao mesmo tempo nas mesmas águas havia outro monstro, que era um tubarão gigante de cerca de 15 metros de comprimento. É possível que eles tenham lutado."
Os pesquisadores especulam que a Leviatã podia caçar presas grandes, de até oito metros. A baleia capturava outros animais com sua enorme mandíbula e os destruía rapidamente com seus grandes dentes.
Um fóssil do crânio da baleia,de três metros de comprimento, foi descoberto por pesquisadores no sul do Peru, em 2008. Um pupiloade Muizon, Olivier Lambert, estava no grupo.
"Era o último dia da nossa viagem de campo quando um dos nossos colegas veio e disse que achava ter encontrado algo muito interessante", disse Lambert.
"Nós imediatamente vimos que era uma baleia muito grande e quando olhamos de perto vimos que era uma baleia cachalote gigante com dentes gigantes."
Dentes
Os dentes eram mais do que duas vezes maiores em comprimento e diâmetro do que os encontrados em baleias cachalote modernas e estavam localizados na arcada inferior e também na superior.
As baleias cachalote modernas têm dentes apenas em sua arcada inferior.
A descoberta do crânio significa que a Leviathan não é apenas um mito.
Os pesquisadores não sabem as razões que levaram à extinção do Leviatã. Eles especulam que possíveis mudanças ambientais podem ter obrigado a criatura a mudar seus hábitos alimentares.
Isso pode ter levado ao surgimento das baleias cachalote, muito mais gentis, com o nicho carnívoro sendo preenchido por baleias mais agressivas como as orcas quando as condições voltaram a mudar.
Os autores do artigo publicado na Nature são todos especialistas em baleias e fãs do clássico da literatura americana Moby Dick, que relata a história de uma feroz baleia cachalote branca.
Eles batizaram a criatura com o nome científico de Leviathan melvillei, em homenagem ao autor do livro. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.




segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pirâmides no México

Descoberta pirâmide em bairro da Cidade do México.

Arqueólogos descobriram uma pirâmide de 1.500 anos enterrada sob uma colina em um dos subúrbios mais pobres e violentos da Cidade do México.
Os cientistas acreditam que ela tenha sido construída pelo mesmo povo ancestral responsável pelo complexo de Teotihuacan, que inclui as famosas pirâmides do Sol e da Lua.
Partes da estrutura estão bastante danificadas pois a colina vem sendo utilizada há décadas como palco de encenações da crucificação de Cristo durante a Semana Santa, que costumam contar com a presença de mais de 1 milhão de pessoas.

Arqueólogos descobriram uma pirâmide de 1.500 anos enterrada sob uma colina em um dos subúrbios mais pobres e violentos da Cidade do México.
Os cientistas acreditam que ela tenha sido construída pelo mesmo povo ancestral responsável pelo complexo de Teotihuacan, que inclui as famosas pirâmides do Sol e da Lua.
Partes da estrutura estão bastante danificadas pois a colina vem sendo utilizada há décadas como palco de encenações da crucificação de Cristo durante a Semana Santa, que costumam contar com a presença de mais de 1 milhão de pessoas.
A pirâmide tem 18 metros de altura e cada um de seus quatro lados, 150 metros.

Herança
Ela foi abandonada em cerca de 800 d.C., quando aconteceu o colapso da cultura Teotihuacan.
"Quando os habitantes locais nos viram cavando, eles não acreditavam que pudesse existir uma pirâmide ali", disse o arqueologista Jesus Sanchez, que explora o local desde 2004.
"Eles acreditaram em nós apenas quando as formas e os pisos com altares foram encontrados."
"A maioria deles está orgulhosa e nos ajudou muito a proteger as relíquias."
A encenação popular da Paixão de Cristo teve início em 1833, para agradecer a uma suposta proteção divina durante um surto de cólera.
O local não deve ser totalmente explorado por ser atualmente considerado de importância religiosa, segundo Sanchez.
"Tanto a estrutura pré-hispânica como os rituais da Semana Santa são parte de nossa herança cultural, portanto temos que descobrir maneiras de protegê-los."

Geografia e Clima


O Peru situa-se no oeste da América do Sul, nas margens do Oceano Pacífico Sul, entre o Chile e o Equador. Também faz fronteira com a Colômbia, o Brasil e a Bolívia.

As planícies costeiras ocidentais (conhecidas como costa) estão separadas pelas terras baixas orientais cobertas pela selva da bacia do Amazonas (a selva) pelas altas e escarpadas montanhas dos Andes (a sierra). Na fronteira com a Bolívia situa-se o lago Titicaca, o lago navegável de maior altitude do mundo, a 3 821 m.

O Peru possui grande variedade de temperaturas, paisagens e ecossistemas. Na costa quase nunca chove e, em geral, existem duas estações: a quente e a fria. A estação quente vai desde 15 de novembro até fins de março. A estação fria se apresenta desde o mês de abril até a primeira quinzena de novembro, durante esta estação existe muita umidade. Na serra e na selva, a diferença da costa, a temporada de chuvas é mais quente, acontece desde a primeira quinzena de novembro até fins de março, a temporada fria entre abril e a segunda quinzena de novembro

domingo, 6 de junho de 2010

Mexico.

Mostrando um pouco do Mexico como é e qual seria o estilo de vida das pessoas;
ÁREA: 1.972.547 km²

CAPITAL: Cidade do México

POPULAÇÃO: 106,2 milhões (estimativa 2005)

MOEDA: peso novo mexicano

NOME OFICIAL : Estados Unidos Mexicano

LOCALIZAÇÃO: sul da América do Norte

FUSO HORÁRIO: - 3 horas em relação à Brasília

CLIMA DO MÉXICO: tropical (maior parte), árido tropical (N), de montanhas

CIDADES DO MÉXICO (PRINCIPAIS): Cidade do México, Guadalajara, Netzahualcóyotl, Puebla, Monterrey, León, Juárez.

IDIOMAS: espanhol (oficial ) línguas regionais (principal: náhuatl).

RELIGIÃO: cristianismo 94,6% (católicos 89,7%, protestantes 4,9%),judaísmo 0,1%, sem filiação 3,2%, outras 2,1% (1990)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 54,3 hab./km2.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995-2000)

TAXA DE ANALFABETISMO: 9% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$9.666 (em 2004).

México vive onda de violência contra emos


Cidades do país registram vários enfrentamentos entre grupos.
Conselho contra a discriminação mexicano diz que há intolerância.
Grupos que se identificam como emos vêm sofrendo com ataques de punks, darks e skatistas no México, segundo um informe do Conselho Nacional para Prevenir a Discriminação.
Xiomara Heredia, integrante do conselho e que realiza uma investigação sobre o preconceito na internet contra os emos, disse à agência Efe que existe muita intolerância contra esse grupo entre os jovens mexicanos.
Os emos são em geral adolescentes e pré-adolescentes que se identificam com o estilo de vida triste e introspectivo, andam em grupo e adotam um visual específico, composto por franjas e roupas coloridas. Os outros grupos dizem que eles copiam a estética de punks, darks e góticos.
Há três semanas na cidade de Queretáro, a 200 quilômetros a noroeste da Cidade do México, cerca de 200 jovens combinaram pela internet uma ação contra emos que resultou em mais de 30 detidos.
No último dia 15, na capital mexicana, a polícia foi obrigada a intervir contra um princípio de batalha campal entre grupos de adolescentes, registraram canais de TV. Em uma cena que beirava o surreal, um grupo de hare krishnas também apareceu para pregar a paz entre os dois lados.
Em Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, a polícia disse que ia reforçar a vigilância em centros comerciais por causa de uma suposta mobilização antiemo programada para este próximo final de semana.
Por sua vez Felipe Arizmendi, bispo de San Cristobál de las Casas, no estado de Chiapas, disse que os emos mexicanos deveriam imitar Jesus Cristo para encontrar um caminho seguro na vida, segundo o diário "El Universal".