domingo, 6 de junho de 2010

Mexico.

Mostrando um pouco do Mexico como é e qual seria o estilo de vida das pessoas;
ÁREA: 1.972.547 km²

CAPITAL: Cidade do México

POPULAÇÃO: 106,2 milhões (estimativa 2005)

MOEDA: peso novo mexicano

NOME OFICIAL : Estados Unidos Mexicano

LOCALIZAÇÃO: sul da América do Norte

FUSO HORÁRIO: - 3 horas em relação à Brasília

CLIMA DO MÉXICO: tropical (maior parte), árido tropical (N), de montanhas

CIDADES DO MÉXICO (PRINCIPAIS): Cidade do México, Guadalajara, Netzahualcóyotl, Puebla, Monterrey, León, Juárez.

IDIOMAS: espanhol (oficial ) línguas regionais (principal: náhuatl).

RELIGIÃO: cristianismo 94,6% (católicos 89,7%, protestantes 4,9%),judaísmo 0,1%, sem filiação 3,2%, outras 2,1% (1990)

DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 54,3 hab./km2.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 1,6% ao ano (1995-2000)

TAXA DE ANALFABETISMO: 9% (censo de 2000).

RENDA PER CAPITA: US$9.666 (em 2004).

México vive onda de violência contra emos


Cidades do país registram vários enfrentamentos entre grupos.
Conselho contra a discriminação mexicano diz que há intolerância.
Grupos que se identificam como emos vêm sofrendo com ataques de punks, darks e skatistas no México, segundo um informe do Conselho Nacional para Prevenir a Discriminação.
Xiomara Heredia, integrante do conselho e que realiza uma investigação sobre o preconceito na internet contra os emos, disse à agência Efe que existe muita intolerância contra esse grupo entre os jovens mexicanos.
Os emos são em geral adolescentes e pré-adolescentes que se identificam com o estilo de vida triste e introspectivo, andam em grupo e adotam um visual específico, composto por franjas e roupas coloridas. Os outros grupos dizem que eles copiam a estética de punks, darks e góticos.
Há três semanas na cidade de Queretáro, a 200 quilômetros a noroeste da Cidade do México, cerca de 200 jovens combinaram pela internet uma ação contra emos que resultou em mais de 30 detidos.
No último dia 15, na capital mexicana, a polícia foi obrigada a intervir contra um princípio de batalha campal entre grupos de adolescentes, registraram canais de TV. Em uma cena que beirava o surreal, um grupo de hare krishnas também apareceu para pregar a paz entre os dois lados.
Em Tijuana, na fronteira com os Estados Unidos, a polícia disse que ia reforçar a vigilância em centros comerciais por causa de uma suposta mobilização antiemo programada para este próximo final de semana.
Por sua vez Felipe Arizmendi, bispo de San Cristobál de las Casas, no estado de Chiapas, disse que os emos mexicanos deveriam imitar Jesus Cristo para encontrar um caminho seguro na vida, segundo o diário "El Universal".

Peru revaloriza suas tradições

Teologia da libertação e socialismo desfiguraram lugares

Tal bivalência é particularmente digna de nota no Peru, nação que alcançou brilho invulgar como um dos Vice-Reinados da América Espanhola, e que foi vítima, há não muito tempo, de 1969 a 1992, de implacável sanha revolucionária.

O virulento reformismo socialista dos anos 70, seguido do terrorismo comunista dos anos 80 -- ambos insuflados pela teologia da libertação --, arruinaram o país. Centenas de milhares de camponeses se viram forçados a migrar para os grandes centros, provocando miséria e caos sócio-econômico, no campo como nas cidades.

Em muitas delas, massas empobrecidas haviam invadido as tradicionais áreas centrais -- por exemplo o famoso Centro Histórico de Lima -- para ali exercer todo tipo de comércio informal, ocupando desordenadamente ruas, avenidas, praças e passeios. A elas somaram-se elementos marginais como vagabundos, contrabandistas, vendedores de drogas, mulheres de má vida.

Em conseqüência, amplos setores urbanos degradaram-se até ficarem quase irreconhecíveis, tornando-se focos de insegurança, sujeira e corrupção generalizada. Casas comerciais e escritórios profissionais tiveram que abandonar o centro de Lima, para se estabelecer em bairros mais seguros. Os prédios assim abandonados foram se transformando em ruinosos tugúrios.

Até as magníficas igrejas e edifícios públicos do centro foram atingidos por essa degradação geral, mostrando lamentáveis sinais de deterioração e abandono.

Assim, por uma chocante inversão de papéis, o centro de Lima oferecia o aspecto de uma zona marginal, que o público evitava de freqüentar tanto quanto podia. E o mesmo ocorria em outras cidades, como Trujillo e Ica, no litoral, ou Cuzco e Huancayo, na serra.

...contrariando os desejos autenticamente populares

Nos últimos anos, porém, a reação do povo peruano a favor da ordem se fez sentir cada vez com mais vigor.

Como fruto dela, uma eficaz ação militar conteve o terrorismo e a segurança voltou gradualmente. Leis socialistas, como a nefasta Reforma Agrária, foram em larga medida atenuadas; o direito de propriedade voltou a ser livremente exercido e a economia entrou em via de recuperação.

Contando com o apoio unânime da população, as autoridades municipais e o governo central, deixando de lado rivalidades políticas, vêm somando esforços para recuperar os centros tradicionais de cidades históricas. A iniciativa privada colabora decididamente nessa tarefa.

Assim, belíssimas igrejas, como a Compañía ou La Merced em Cuzco, a Basílica do Rosário em Lima, ou a igreja de São Domingos em Arequipa, foram restauradas. Seus maravilhosos altares coloniais, em madeira de lei revestida de ouro, recuperaram o antigo esplendor.

Em Lima, a célebre Plaza Mayor foi completamente renovada, destacando-se o famoso chafariz de bronze coroada por um Anjo, que data de quase 400 anos, e que volta a alegrar os limenhos com seus rumorosos jogos de água.

Semelhante tratamento receberam outros logradouros da cidade, como a Praça San Martín ou o Parque Universitário, contíguo à Universidade de São Marcos (a mais antiga da América Latina, também restaurada).

Mais de 400 solares coloniais deteriorados no centro histórico, famosos por seus característicos balcões de madeira, começam a ser restaurados conforme um projeto conjunto da Municipalidade e a iniciativa privada.

O comércio informal foi erradicado das vias públicas. A ordem, a limpeza e a segurança voltaram a reinar em setores até há pouco transformados em focos de delinqüência e até em verdadeiros depósitos de lixo.

As famílias limenhas podem voltar a passear no centro histórico -- inclusive em antigas carruagens -- e deleitar-se admirando as esplêndidas construções que outrora fizeram de Lima a mais aristocrática cidade sul-americana.

Manifestações diversas de apreço pela tradição

Em meio a tais iniciativas, o gosto pelas coisas tradicionais parece tomar um certo impulso no Peru. Essa tendência estende-se aos mais inesperados campos de atividade. Por exemplo, a criação do famoso cavalo de paso peruano, um dos mais apreciados do mundo por seu estilo de marcha. Monta-se, de acordo com o costume, em traje de chalán (proprietário rural) tradicional: grande chapéu de aba larga, poncho de linho, camisa e calças brancas com um faixa colorida e botas curtas sob as calças.

Cresce também a apetência do público pela música tradicional, em todas as classes sociais. Um expressivo sintoma disso é que a Orquestra Sinfônica Nacional do Peru oferece agora concertos de música clássica ou barroca (como Bach, Mozart, Handel ou Vivaldi) ao ar livre, até em longínquos bairros populares de Lima.

O Peru mostra assim renovado apreço por seu passado histórico. Fato que denota uma certa nostalgia da civilização cristã e clara rejeição de certos aspectos dessa Revolução universal, que tenta destruir sistematicamente os últimos vestígios de uma ordem temporal profundamente hierárquica e sacral, anti-igualitária e antiliberal.

Premier Javier Velasquez: "Nunca mais será 05 de junho e o governo vai insistir no diálogo honesto com as comunidades indígenas"

O presidente do Conselho de Ministros, Javier Velásquez Quesquén, disse que "nunca mais será 05 de junho, data em que ocorreu um ano atrás, a violência em Bagua, como o governo vai insistir no diálogo "sincero" com as comunidades nativas.
Após reunião com representantes da Coalizão de Comunidades e Awajun Cidades, Velasquez, disse que com a ajuda do povo da Amazônia vai eleger o novo diretor executivo do Instituto Nacional de Desenvolvimento dos Povos Andinos, Amazônicos e Afro (INDEPA),.
"Nunca mais um 05 de junho, acho que vai ser um 06 de junho, um dia como hoje, começamos um esforço conjunto de todos os esforços para trazer progresso e investimento", disse ele.
Confirmou a decisão do Governo de promover a exploração dos recursos naturais de forma responsável e em consulta com os povos indígenas, em conformidade com a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho.
A este respeito, o povo da Amazônia pediu para não ter medo de investimento, representando benefícios que se traduzem em escolas, hospitais e estradas.
"As comunidades estão cientes de que o progresso também é alcançada através do investimento responsável que atende às normas ambientais e sociais, o país não incentiva a vinda de capital especulativo, mas daqueles que dão a dimensão social desse esforço e, nesse sentido Reconhecemos o elevado grau de maturidade ", disse ele.
Velasquez disse que as comunidades indígenas reconhecem que a regra nos envolve a todos e que os líderes expressaram seu compromisso com a paz em benefício do país.
"Eles não querem que a mediação de sua relação com o governo, porque a comunicação que veio para eles é uma comunicação que não é preciso", explicou.
Ele acrescentou que todas as instituições estatais devem ser abertos para os líderes das comunidades indígenas.
Em outro momento ele disse que vai abrir um espaço de diálogo permanente e sincero "com as comunidades, através da Convenção 169, com o objectivo de que o processo pode ser explicado anteriormente.
"O autógrafo veio sexta-feira para o Poder Executivo, temos 15 dias, estamos a fazer todas as consultas necessárias, o objetivo do governo é o reconhecimento dos tratados internacionais e, eventualmente, continuar a tomar uma decisão", disse ele.
O chefe do Gabinete deu as declarações após um encontro com uma delegação de representantes das comunidades indígenas, os membros da Coalizão de Comunidades e Awajun Cidades, cujo coordenador geral é Octavio Shacaime Nahua.